“Emoções Bárbaras” por Cláudia Tomé Silva
CLÁUDIA TOMÉ SILVA nasce em 1975, exatamente nove meses depois da Revolução dos Cravos. Natural de Faro, residente no Algarve, licenciada em Jornalismo e amante da palavra. Ter nascido e crescido numa seita sobre a qual não pode ter real poder de escolha, durante muito tempo, marcou intensamente a sua identidade.
Escrever poesia sempre foi uma forma terapêutica de lidar com as emoções. Bárbaras. Guardou os poemas escritos na adolescência e durante cerca de vinte anos a poesia permaneceu na gaveta.
Seis anos depois de ter sido mãe de gémeos, e no meio de uma nova crise identitária, voltou a encontrar na escrita uma forma de catarse e superação.
Fez dois cursos de teatro nos anos de 2014 (Sin-Cera) e 2015 (ArQuente). Participou em várias formações, workshops, performances, leituras, apresentações, recitais, publicações, eventos poéticos, feiras, festivais e poetry slams no Algarve, em Setúbal e em Almada, desde 2017.
O seu primeiro livro de poesia "Emoções Bárbaras" (Epopeia Books) foi editado em 2021. Com prefácio de Nuno Gomes (Macau), o volume de 162 páginas aborda a relação visceral com as emoções num traço autobiográfico. Participou da colectânea poética “O Eco dos Pássaros” (Epopeia Books) em 2021.
Em março de 2022 estreou em Tavira, na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos e a convite da Casa Álvaro de Campos, a sua primeira performance poética, totalmente criada e produzida por si, também com o mote "Emoções Bárbaras".
Desde maio de 2022 tem uma rubrica semanal na RUA - Rádio Universitária do Algarve, chamada P de Poesia, com poemas autorais musicados, onde também faz, integralmente, a edição da mesma.
Em março de 2023 foi co-curadora do evento "Roer o Silêncio", levado a palco no IPDJ em Faro, respondendo ao convite da Associação Algarve ao Vivo para organizar uma noite de poesia alusiva ao Dia Internacional da Mulher, evento ao qual se juntaram, a seu repto, Sara Martins e Ana Simon, bem como Lady N.
Em abril de 2023 lança, na Quintinha da Bri (Olhão), as primeiras sessões para famílias "Como apoiar o meu filho neurodiverso?", afirmando-se oficialmente como militante do ativismo neurodiverso, para apoio a crianças com perturbações do neurodesenvolvimento e suas famílias, ativismo esse que iniciou informalmente em 2019.
Em maio de 2023 lança, também na Quintinha da Bri, o primeiro Laboratório de Palavra Escrita e Falada para Mulheres. Tem em curso, desde 2022, uma investigação sobre poetas algarvias desconhecidas, investigação essa que planeia vir a transformar numa performance poética.
07 Julho, sexta-feira
UAlg Tec Campus, 19:00
Sunlight House Hostel, 20:00
